
DOS ÍMPETOS DE AN(N)AS
Ao esperar
sobre a linha amarela
no metrô
Penso em Anna K.
Quando sozinho,
amargo, na madrugada,
vomitando sílabas
ao som da canção pungente
que já não me toca mais
É Ana C.
quem me povoa
E os ímpetos irrefreáveis
que contenho
Em um paradoxo
coragem - covardia
C. E. Henning

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