domingo, 21 de junho de 2009




DOS ÍMPETOS DE AN(N)AS


Ao esperar
sobre a linha amarela
no metrô

Penso em Anna K.

Quando sozinho,
amargo, na madrugada,
vomitando sílabas
ao som da canção pungente
que já não me toca mais

É Ana C.
quem me povoa

E os ímpetos irrefreáveis
que contenho

Em um paradoxo
coragem - covardia

C. E. Henning





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